Dos retratos video aos short-movies
Até agora este foi o projecto que senti de forma mais pessoal. A partir dos retratos de Richard Avedon, Hillman pegou numa câmara de vídeo e começou a fazer retratos-video de todas as pessoas que por um motivo ou outro o visitavam. Na maior parte dos casos é quase imperceptível que o retrato se “move”. Toda a envolvência, composição, fundo, é o da fotografia… porém viva.
Back to basics: a fotografia como essência fundacional da imagem em movimento. O acto contemplativo da imagem.
Mais tarde, pediram-lhe para fazer retratos de alguns bailarinos. Para além do retrato, Hillman quis congelar o movimento da dança e apaixonou-se pelos corpos. O vídeo que resultou daí é uma obra de arte em movimento, sem que nunca se perca a noção do conceito base: o retrato. Passamos de retrato em retrato, de freeze em freeze, pelo movimento do corpo. Um perfeito bailado. Apaixonante.
As abordagens às histórias de vida foram o passo seguinte. Pequenos documentários não preparados, com uma equipa mínima, quando não só ele mesmo, onde procurava a intimidade da conversa com o entrevistado, sem perguntas preparadas.
Depois vieram os short-movies para Web e depois os vídeos para a Adobe.
A descobrir mais em HilmanCurtis.com
“Creating Short films for the web” by Hillman Curtis